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Episódio 8

Sexta Tabuleta

A criação de Adão e Eva

O trabalho dos anunnaki é pesado demais! Mas eu tenho a solução! O ser que precisamos já existe!

Tudo que é preciso fazer é inserir a nossa marca! É colocar a essência Anunnaki!

Vamos criar um trabalhador primitivo. Vamos criar Lulu, sobre quem será imposto o trabalho dos deuses.  

Os anunnaki ouviram as palavras de Enki com grande surpresa e fascínio. Que ser misterioso seria aquele?

Existem criaturas no Abzu, prosseguiu Enki. Elas caminham eretas sobre duas pernas e utilizam suas patas dianteiras como braços. Elas possuem mãos e vivem entre os animais das estepes. Comem plantas com a boca e bebem água das valas e dos lagos. Disputam espaço com outras criaturas. Não sabem se vestir e tem o corpo coberto de pelos. Sua cabeça é tão cabeluda quanto a de um leão.

Enlil estava perplexo. Afirmou: No Edin nunca se viu nenhuma criatura como esta.

Ninmah falou: há muito tempo atrás, no planeta Nibiru, nossos antepassados possivelmente foram assim. Trata-se de um ser, não uma criatura! Deve ser emocionante contemplá-la.

Enki propôs que todos que fossem conhecê-los na Casa da Vida. Ele já havia capturado diversos destes seres. Enjaulados, ao ver os anunnaki os seres se agitaram. Eles golpeavam a jaula, grunhiam e sopravam. Machos e fêmeas podiam ser vistos.

São como nós, disse Enki. Nós viemos de Nibiru, macho e fêmea. E assim, estes seres também são. Ningishzida, meu filho, testou a essência da criação. É semelhante a nossa. Eles têm duas serpentes entrelaçadas. Quando a nossa essência vital se combinar com a delas, a nossa marca estará sobre eles. Assim, será criado um trabalhador primitivo! Eles compreenderão nossas ordens e irão manusear nossas ferramentas. Eles irão fazer o trabalho duro da escavação. Os anunnaki terão alívio!

Enlil se posicionou. As ferramentas são nossos escravos, não outros seres. A escravidão foi abolida em Nibiru, há muito tempo. Não podemos fazer isto aqui. Você quer criar uma criatura e trará à existência o que nunca existiu. A criação está nas mãos do Pai de Todo Princípio!

Enki respondeu: não são escravos... serão ajudantes! Este é meu plano!

Ninmah se pronunciou: o ser já existe! O plano é dar a este ser mais capacidade do que o que possui.

Enki completou: Não será uma nova criatura! Vamos fazer mais de nossa imagem já existente. Com pequenas mudanças isto já será feito. É necessário apenas uma gota de nossa essência.

Enlil falou: este é um assunto grave! E não é de meu agrado! Vai contra as regras das viagens planetárias! Isto já foi proibido! Nosso objeto é de obter ouro, não de substituir o Pai de Todo Princípio!

Ninmah respondeu: meu irmão! Com sabedoria e entendimento o Pai de Todo Princípio nos dotou! Para que propósito nos aperfeiçoou se não for para fazer o máximo uso disto? Somos cheios da essência vital de sabedoria e entendimento. Foi o Criador de Tudo que nos deu isto para que fossemos capazes de fazer qualquer uso! Não é isso para o que fomos destinados? Não é este o nosso destino?

Ninurta falou à sua mãe Ninmah: foi com essa essência concedida que aperfeiçoamos ferramentas, carros e naves. Destruímos montanhas com as armas de terror e curamos os céus com o ouro!

Ningishzida disse: criemos novas ferramentas, com sabedoria, e não novos seres! Novas ferramentas e, não escravos! Vamos aliviar a labuta dos anunnaki. E lá onde nosso entendimento nos leve! Este é nosso destino! Não podemos impedir que se usem os conhecimentos que possuímos!

Enlil disse: certamente o destino não pode ser alterado! Desde o começo até o final foi determinado! Será destino ou sorte? O que nos trouxe para este planeta para tirar ouro das águas? Ao que parece os anunnaki devem trabalhar nas escavações. E isto nega a criação de um trabalhador primitivo? Essa, meus companheiros, é a questão. A criação do trabalhador primitivo... é sorte ou é o destino?

Com grandes dúvidas os anunnaki, na Terra, decidiram consultar Anu, em Nibiru. Assim, um novo conselho se fez e os anciões, sábios e comandantes foram consultados mais uma vez.

A discussão foi ampla e envolveu a todos! Mas a prioridade da salvação de Nibiru foi preponderante. Anu, então, transmitiu aos anunnaki na Terra, a decisão da realeza. Que se salve, Nibiru! Que o novo ser, seja criado!

Enki pediu que Ninmah fosse sua ajudante e Ennugi, o oficial chefe avisou aos anunnaki no Abzu que o trabalho deveria prosseguir até que o novo ser fosse criado!

Enquanto isto, Enki levou Ninmah para um lugar com jaulas, em meio às árvores. Nas jaulas, criaturas monstruosas estavam presas! Enquanto observavam o horrendo, Enki explicava que as essências das vidas estavam misturadas. E que criaturas de diferentes espécies foram cruzadas por manipulação.

Enki e Ninmah voltaram à casa da vida, onde Ningshzida explicou os segredos da essência vital e de que forma a combinação das diferentes essências deve ser realizada.

Ninmah disse: mas as criaturas das jaulas são estranhas e monstruosas!

De fato são, respondeu, Enki. Mas você está aqui justamente para isto! Obter a perfeição!

Muitas questões se punham diante de Ninmah. Quantas essências reunir? Qual útero deveria dar à luz?

Ninmah refletiu e concluiu. Esboçou um sorriso em seus lábios. Era preciso o conhecimento de que alguém que já havia dado à luz. E isto, ela tinha!

Estudou então, junto com Ningshzida, as fórmulas sagradas nos objetos codificados com as ciências e a civilização, os conhecidos ME.

Voltou-se, por fim , às jaulas das criaturas monstruosas e compreendeu que as essências se transmitem por inseminação de um macho e de uma fêmea. Os dois fios entrelaçados se separam e combinam para criam uma descendência.

Ninmah entendeu, assim, o que era preciso! Que um macho anunnaki fecunde uma fêmea bípede.

Enki disse: tentamos, mas foi um fracasso! Não houve concepção.

Ninmah disse: é preciso um outro caminho para mesclar as essências. Não devemos dar prejuízos à Terra. Nossa essência deve ser recebida gradualmente e pouco a pouco através das fórmulas secretas nos ME.

Assim, um recipiente de cristal foi utilizado e um óvulo de uma bípede foi fecundado por uma semente com a essência anunnaki. O óvulo foi inserido numa fêmea bípede. A inseminação foi feita, mas não houve nascimento. Ninmah fez um pequeno corte e retirou o híbrido no tempo correto. Era um ser vivo. Seu corpo era coberto de pelos, a parte superior era como a das criaturas da Terra, a parte inferior era como os anunnaki. Entregaram-no para sua mãe, a fêmea bípede para que cuidasse dele e para que fosse amamentado.

A criatura cresceu rápido, e mais rápido que o esperado. Um dia de Nibiru era como um mês no Abzu. O menino da Terra não emitia mais grunhidos, mas suas mãos não se adaptavam às ferramentas.

Ninmah falou: precisamos tentar novamente. A mescla deve ser ajustada. Deixem-me fazer experimentos com os ME, as fórmulas dos objetos codificados com as ciências. Enki e Ningishzida repetiram os procedimentos. Ninmah, de posse da essência anunnaki nos ME tomou um pouco de um deles, tomou um pouco de outro e inseminou no recipiente de cristal junto com o óvulo de uma fêmea terrestre. Houve nascimento no tempo certo, e deixaram que o recém-nascido se tornasse criança nos braços de sua mãe. Ele se parecia mais com os anunnaki. Sua aparência era mais atraente. Suas mãos pareciam configuradas para sustentar as ferramentas. Então eles testaram os sentidos, mas o novo menino terrestre não podia ouvir e sua visão era falha.

Assim Ninmah retornou ao trabalho e testou novas mesclas. Várias inseminações foram feitas e diversos problemas ocorreram. Um dos seres tinha os pés paralisados, outro tinha problema nos órgãos reprodutivos, outro não tinha os pulmões desenvolvidos. Enki estava desapontado. Mas Ninmah seguiu produzindo tentativas, pois seu coração estava disposto a alcançar o sucesso.

Enki interrompeu as tentativas para dizer: o problema possivelmente não esteja na mescla, nem no óvulo, nem na essência. Estamos utilizando um cristal de Nibiru. Utilizemos um recipiente do material da terra, com ouro e cobre. Utilizemos um recipiente de barro.

Assim, Ninmah utilizou o barro do Abzu para fazer um recipiente e o moldou em um banho purificador. Com cuidado mesclou então o óvulo de uma fêmea da terra com a essência vital extraída do sangue de um anunnaki. Direcionou a essência com as fórmulas ME, pouco a pouco. E então, inseriu o óvulo fertilizado no útero da fêmea da terra. Houve concepção, bastaria aguardar o tempo previsto.

E no tempo certo a fêmea entrou no trabalho de parto e um menino lentamente surgiu. Um recém-nascido foi extraído por Ninmah que contemplou sua imagem atentamente. Era a imagem da perfeição!

Com suas mãos Ninmah sustentou o recém-nascido. Enki e Ningishzida presenciavam o momento. Os três comemoravam. Enki disse: suas mãos o fizeram!

Então entregaram o bebê à sua mãe terrestre e deixaram que ela amamentasse. Mês a mês o bebê tornou-se menino. Ele bufava e grunhia, não sabia falar. Mas seus membros eram aptos para o trabalho.

Enki ponderou o assunto e analisou todas as possibilidades. Então disse: De tudo que tentamos e trocamos, há uma coisa que nunca se alterou: o útero fecundado foi sempre de uma terrestre. Possivelmente está seja a única obstrução que ainda impede o sucesso completo.

Ninmah e Ningishzida se olharam desconfiados. Enki prosseguiu. A única alternativa que ainda não tentamos é um útero anunnaki. Para que o ser seja criado nossa imagem e semelhança precisamos que se desenvolva em uma anunnaki.

Sábias palavras, disse Ninmah. Possivelmente a mistura correta foi inserida no útero errado. Mas quem será a fêmea anunnaki que receberá a inseminação para criação do trabalhador primitivo? Não poderá ser um monstro em seu ventre?

Enki disse: deixem-me falar com Damkina, minha esposa, também conhecida por Ninki, a senhora da terra.

Não, interrompeu Ninmah! Eu estudei o assunto cuidadosamente, preparei os recipientes e as mesclas, deixem que este útero seja o meu! Deixem que eu corra este risco!

Enki ofereceu sua concordância e num recipiente de argila manipulou a mistura. Em seguida, inseriu o óvulo fertilizado no útero de Ninmah e a concepção se fez. O trabalho de parto começou mais cedo do que os 9 meses de Nibiru, mais tarde do que os 9 meses da Terra. Enki sustentou o menino com suas mãos. Era a imagem da perfeição. Deu uma leve palmada e o recém-nascido chorou. Entregou o bebê nas mãos de Ninmah. Ela o levantou e disse! Minhas mãos fizeram isto! Minhas mãos o fizeram!

Então Ninmah aproximou o bebê de seu peito e deu o alimento da vida que fluía de seu corpo. O bebê se nutria, e era observado. Enki via uma mãe e seu filho. Não era Ninmah e um ser qualquer! O recém-nascido tinha orelhas em boa forma, olhos não obstruídos, membro adequados, pés na parte inferior, mãos na parte superior. Não era peludo como os selvagens, seu cabelo era negro-escuro, sua pele era lisa.        Sua pele era vermelho-escura, seu sangue tinha a mesma cor. Suas partes íntimas eram diferentes das partes íntimas dos anunnaki. A forma era estranha, havia uma pele cobrindo a parte dianteira. Enki disse: que ele seja diferente de nós por esta pele dianteira pendurada em suas partes íntimas. Em seguida prosseguiu: Ninmah, este é um ser, não uma criatura. Dará um nome a ele?

Ninmah falou: seu nome será Adamu e significa Que é Como a Argila da Terra.

Um berço foi feito para o pequeno Adamu. Os anunnaki conversavam na Casa da Vida. Agora precisamos de um exército de Trabalhadores Primitivos. E este deve ser o modelo. Deve ser tratado como um primogênito e deve ser protegido do trabalho. Deve ser somente o modelo. Sua essência será o molde!

E assim, Ninmah sugeriu que as cuidadoras de sua cidade, Shurubak, fossem levadas à Casa da Vida, para receber as próximas inseminações. Diante do bebê Adamu sete anunnaki aceitaram a atividade. Enki glorificou seus nomes e Ningishzida os registrou para que fossem lembrados: Ninimma, Shuzianna, Ninmada, Ninbara, Ninmug, Musardu e Ningunna.

Ninmah preparou os sete recipientes de argila. Extraiu os óvulos das fêmeas bípedes. Extraiu a essência vital de Adamu e colocou pouco a pouco nos recipientes. Em seguida, através de uma pequena incisão nas partes íntimas extraiu uma gota de sangue de Adamu. E então, pronunciou: que este seja um sinal de vida. Proclamemos sempre que Carne e Alma se combinaram.  Então apertou as partes íntimas masculinas para que sangrassem e acrescentou uma gota de sangue em cada recipiente. Na mistura de argila, terrestre e anunnaki se unirão! Um encantamento, foi pronunciado por Ninmah. Para a unidade das duas essências, uma do Céu, uma da Terra de ser levadas juntas. A essência da Terra e de Nibiru se unirão por parentesco de sangue. Ningishzida registrou as palavras de Ninmah. Os óvulos fertilizados foram inseridos nos úteros das fêmeas anunnaki.

Houve concepção. Os nascimentos foram no tempo previsto e sete machos terrestres foram trazidos à vida e amamentados pelas suas mães. Eram sete trabalhadores primitivos perfeitos. Que o procedimento se repita e que mais sete trabalhadores primitivos assumam o trabalho, disse Ningishzida.

Enki, falou: Meu filho, de sete em sete não será suficiente! Precisamos de mais heroínas anunnaki para o trabalho!

Ninmah disse: este é um trabalho insuportável!

Temos de fazer fêmeas, disse Enki, para que sejam casais dos machos. Que se conheçam, que os dois se façam uma só carne e que procriem por si só para que façam sua própria prole.

Ningishzida deve trocar as fórmulas das essências ME para ajustar de macho para fêmea. E um útero anunnaki, para criar a fêmea será necessário.

Ninmah, Enki e Ningishzida se olharam. Enki pronunciou: Deixem-me chamar por Ninki, minha esposa, Damkina, para que desta vez ela dê à luz, desde que concorde com o trabalho.

Na Casa da Vida, Ninki tomou conhecimento de tudo que fora feito e de qual a sua função em tudo isto. E concordando com o que deveria fazer, Ningishzida ajustou as fórmulas ME, fertilizou um óvulo e Enki inseriu no útero de sua esposa. Houve concepção, mas no tempo previsto não houve nascimento. Contaram-se os meses e definiu-se que Ninmah faria um procedimento. Fez uma pequena incisão e com destreza fez a abertura. O rosto se iluminou e o que havia no útero saiu.

Todos se emocionaram. Era uma fêmea. Uma recém-nascida, uma menina. Suas orelhas tinham boa forma, seus membros eram adequados, tinha mãos e pés. Não era peluda, tinha pela lisa como a dos anunnaki. Ninmah sustentou a menina em suas mãos, deu-lhe uma leve palmada para que chorasse e a entregou a Ninki para amamentar.

Enki disse: é um ser, não uma criatura. É sua imagem e semelhança. Está criada a perfeição. Você gerou o modelo para as trabalhadoras fêmeas. Qual será seu nome?

Ninki, com ternura e emocionada falou: Ti-Amat será seu nome. Significa a Mãe da Vida. Será chamada como o planeta antigo do qual se fizeram e a terra e a Lua. Das essências vitais de seu útero outras serão moldadas e iluminadas. Assim uma multidão de trabalhadores primitivos serão criados!

Depois de algum tempo Ninmah extraiu a essência vital de Tiamat e inseriu em sete recipientes feitos com a argila do Abzu onde já estavam os óvulos das fêmeas bípedes. Em seguida pronunciou encantamentos e inseriu nos úteros anunnaki.

No tempo previsto nasceram sete fêmeas.

Enki disse: que os machos e as fêmeas se conheçam e que deem à luz a diversos trabalhadores primitivos! Que procriem por si mesmos e os descendentes darão luz à novos descendentes. Que cresçam juntos, que se tornem masculinos e femininos. Assim, Enki, Ninmah, Ningishzida e Ninki comemoram e construíram jaulas, colocando-os enjaulados entre as árvores.

Enki prosseguiu: Que Adamu e Tiamat sejam poupados dos trabalhos de escavação. Que sejam encaminhados para o Edin para mostrar nosso êxito aos demais anunnaki.

Adamu e Tiamat foram encaminhados a Eridu, a cidade de Enki no Edin. Assim os anunnaki vieram vê-los. Enlil ficou satisfeito com o que viu e diminuiu seu desgosto. Ninurta e Ninlil também os conheceram. Marduk, filho de Enki, veio da estação do Lahmu para conhecê-los. Era uma linda, bela e surpreendente criação. Suas mãos fizeram isto, disseram os anunnaki aos criadores. Com os trabalhadores primitivos nossos dias de esforços chegarão ao fim, diziam todos.

Mas nem tudo ocorria como era esperado. No Abzu os seres cresciam mas a maturidade demorava a acontecer. Ennugi questionava Enki sobre os trabalhadores primitivos que demoravam a crescer e se proliferar. Os anunnaki reclamavam do trabalho. Ningishzida criou um posto de observação. Pode ver machos e fêmeas acasalarem, porém não havia concepção ou nascimento. Enki dizia que fora criada uma maldição ao combinar duas espécies.

Ningishzida ponderou e propôs que as essências de Adamu e Tiamat fossem melhor observados. Estudemos as matrizes ME para verificar que pode estar errado.

Em Shurubak, na Casa da Cura, as essências foram contempladas. Vinte e dois ramos na árvore da vida estavam lá. As partes eram comparáveis, determinavam imagens e semelhanças, mas não incluíam a capacidade de procriar. Havia outra essência presente nos anunnaki, como Ningishzida mostrou. Uma da masculina, uma da feminina. E sem esta essência não havia procriação. Era no princípio nos moldes de Adamu e Tiamat que elas não estavam presentes. Ninmah ficou preocupada e Enki ficou profundamente frustrado. Mas era preciso agir. As informações eram de que um novo motim se organizavam pelos anunnaki do Abzu.

Ningishzida, um perito nestes assuntos teve uma ideia. E trancou-se a sós com Enki, Ninmah, Adamu e Tiamat. E lá na Casa da Cura em Shurubak, fez com que um sono profundo descesse sobre Enki e Ninmah.

Então, iniciou os procedimentos: Da costela de Enki extraiu a essência vital. Na costela de Adamu inseriu a essência extraída de Enki. E na costela de Tiamat inseriu a essência vital extraída da costela de Ninmah. Em seguida, após realizar a sutura das incisões, Ningishzida acordou os quarto e anunciou: está feito! Acrescentei na árvore da vida as essências vitais dos anunnaki.

Assim, Adamu e Tiamat foram encaminhados para os pomares do Edin para que vagassem livremente. Macho e fêmea tomaram consciência de sua nudez e Tiamat tapou suas partes intimas para que ficasse distinta dos animais selvagens.

Enlil, entretanto, passeava pelo jardim quando deparou-se com Adamu e Tiamat. Assustado com as partes íntimas tapadas convocou Enki para questionar-lhe. O que é isto? Por qual motivo suas partes íntimas estão tapadas? Enki admitiu a Enlil a importância da procriação entre eles e que as criações iniciais fracassaram nesta atividade. Enki explicou que Ningishzida reparou as árvores da vida.

Enlil estava furioso! Ele disse: nada disso era de meu agrado! Não deveríamos atuar como criadores! Você disse que o ser que precisávamos já existia! Você disse que só precisávamos incluir nossa marca nele! Você colocou os anunnaki em risco! Você pôs Ninmah, Ninki em perigo! Você colocou as cuidadoras da Casa da Cura em perigo! E foi tudo em vão! Sua obra foi um fracasso!  E então, seu último ato foi oferecer as estas criaturas partes da nossa essência vital, para que elas sejam como nós no conhecimento da procriação e conferir a eles nossos ciclos vitais!

Enki chamou Ninmah e Ningishzida.

Ningishzida falou: Meu senhor Enlil. Demos a eles o conhecimento da procriação. O Ramo da Longa Vida não foi adicionado em sua árvore essencial.

Ninmah disse: que escolha tínhamos, meu irmão? Que acabasse tudo no fracasso? Que a sorte de Nibiru na destruição fosse encontrada? Ou que fizéssemos várias tentativas até que os terrestres assumam o trabalho por meio da procriação?

Que saíam do Edin. Adamu e Tiamat estão expulsos do Edin. E que vão para o Abzu!

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