top of page
abdução de endubsar (7).png

Episódio 7

Quinta tabuleta

Missão Terra - A revolta dos anunnaki

Anzu e outros anunnaki permaneceram no Lahmu com a intenção de criar uma estação intermediária. Enquanto isto, a gigantesca nave seguia em direção a Terra, observando a Lua e analisando a possibilidade da criação de uma estação do caminho.

Nungal conduzia a nave até a amerissagem nas águas mais próximas a Eridu onde desembarcaram em um cais construído por Enlil. As embarcações já não eram mais necessárias. Enki e Enlil recepcionaram sua irmã Ninmah.

Ela contou a eles todas as novidades. O que acontecera em Nibiru, a morte e enterro de Alalu; a sobrevivência de Anzu no Lahmu e a construção da estação intermediária. Enki expressou sua aprovação, e Enlil estava perplexo. Ninmah disse:

- As decisões de Anu são inalteráveis. É a sua palavra. E outra novidade! Eu trouxe alivio para as doenças, trouxe as sementes para a cura!

De sua bolsa, então, Ninmah retirou as sementes. Elas seriam plantadas e após o seu crescimento um suco poderia ser feito.

- Os anunnaki devem beber deste suco e então todas as doenças irão embora. – disse Ninmah – Mas estas sementes precisam ser semeadas em local quente e fresco. Necessitam de calor e água para se alimentar.

Venha até a nave, disse Enlil para Ninmah. Eu sei o local perfeito para isto. Assim, os dois irmãos ingressaram na nave rumo às montanhas cobertas de neve junto ao bosque de cedros.

Enlil e Ninmah trocaram olhares e conversas. Ninmah contou a Enlil sobre Ninurta e lhe disse que o príncipe estava pronto para se unir aos dois na Terra. Enlil, o pai de Ninurta, era filho de Antu, a esposa legítima de Anu. Ele era o herdeiro legal, o sucessor de Anu. Ninmah meio irmã- de Enlil, mãe de Ninurta, era a primeira filha de Anu. Extremamente formosa e cheia de sabedoria, Ninmah era hábil e rápida em aprender. Os dois, Enlil e Ninmah trocaram carícias, porém Enlil não derramou seu fluido vital no ventre de Ninmah. E em seguida, tomaram o rumo de volta para Eridu. No trajeto Enlil mostrou a paisagem e apresentou o Edin em toda sua extensão. E a partir disto Enlil explicou todo seu plano:

Distante de Eridu, onde começa a terra seca, estará minha morada. Laarsa será seu nome. Será o local de comando.  Estará localizado à beira do Burannu, o Rio de Águas profundas. Uma cidade surgirá no futuro e seu nome será Lagash. Entre as duas, nos planos, tracei uma linha e a sessenta léguas dali haverá uma cidade e será chamada Shurubak, a cidade do refúgio. Esta será sua cidade. Ela ficará na linha central e levara para a quarta cidade: Nibru-ki. Nibru-ki será o lugar do cruzamento, o enlace céu-terra. Será o lar das tabuletas dos Destinos e controlará todas as missões. Com Eridu somarão 5 cidades que existirão para sempre.

E então, Enlil demonstrou uma tabuleta de cristal com diversas marcas e explicou que no futuro haverá o Lugar da Nave para que chegue de Nibiru à Terra.

Ninmah estava surpresa com a complexidade de tudo. Desta forma ela compreendera a discordância de Enlil em relação ao plano de Anu e a criação de um estação intermediária no Lahmu.

- É um plano magnífico – disse Ninmah.

Ela estava visivelmente emocionada. O plano de Enlil contemplava a criação de uma cidade para ela. Seria a cidade da cura, uma estação de cura.

- Mas – advertiu Ninmah – não transgrida seu pai, além deste plano. Também não ofenda seu irmão, Enki.

És tão sábia quanto formosa, disse Enlil.

Enquanto isto, no Abzu, Enki também concebia planos. Os rumos de Enki e Enlil eram muito diferentes. Ele pensava onde poderia construir moradas para os anunnaki, onde construir sua própria casa e por onde entrar nas vísceras da Terra. De sua nave celestial mediu toda a extensão do Abzu e inspecionou cuidadosamente todas as regiões. O Abzu era uma terra distante e além das águas do Edin. Uma terra rica e perfeita. Havia rios que atravessavam a região com enorme vazão de água.

Enki construiu sua morada junto ás águas correntes e puras, no meio do Abzu. Nesta terra Enki determinou o Lugar da Profundidade, para que os anunnaki pudessem acessar as vísceras da Terra. Assim, por meio de túneis interiores poderiam descobrir as veias douradas. Ele colocou os equipamentos para triturar o ouro extraído: o-que-parte e o-que-tritura. Em seguida eles seriam transportados em naves celestiais e levados ao Lugar da Aterrissagem, nas montanhas de cedros. E de lá as naves espaciais transportariam o ouro até a estação do caminho, no Lahmu.

E assim, diversos extraterrestres chegaram ao planeta. Alguns foram para o Edin, aos cuidados de Enlil; outros para o Abzu, junto com Enki; e outros foram direcionadas para Shurubak junto com Ninmah.

Em Nibru-ki Enlil agrupava o enlace céu-terra e comandava todas as missões do local; Enki viajava entre o Eridu e o Abzu constantemente, fiscalizando todas as atividades. No Lahmu a construção progredia e a estação intermediária recebia diversos trabalhadores. Assim dois shars se passaram até que no sétimo dia, Anu deu sua ordem em um pronunciamento oficial.

Na Terra, aquele era o sétimo dia, um dia de descanso decretado por Enki no princípio. Seiscentos se reuniram para acompanhar o pronunciamento de Anu. Enki com seu vizir Isimud, e Nungal, o piloto; Alagar, o senhor de Eridu e Abgal que comandava o local da aterrissagem. No Edin, Enlil acompanhava a transmissão junto com Ninmah e as jovens de seu exército que também a acompanhavam. No Lahmu, junto com Anzu, diversos trabalhadores se reuniam. E então, Anu se pronunciou:

- Vocês são heróis! Os verdadeiros salvadores de Nibiru! A sorte de todo o planeta está em suas mãos! Seus feitos serão recordados por toda a eternidade e seus nomes serão glorificados! De agora em diante, os que estão na Terra serão chamados de Anunnaki: aqueles que vieram do céu à Terra; E os que estão no Lahmu serão chamados de Igigi, os que observam e veem serão!

Tudo o que é necessário agora está pronto! Que comece a chegar o ouro! E que se salve Nibiru!

Mas Anu, à distância em Nibiru, não poderia prever a confusão que se aproximava. A começar pelo dilema de seus próprios filhos. Tudo começara antes, muito antes da chegada dos anunnaki na Terra.

Enki era o filho primogênito de Anu. Mas não era, porém, o herdeiro legítimo, por ser filho de uma concubina. Ninmah, a filha primogênita, havia sido eleita por Anu para se casar com Enki, o seu filho primogênito. Assim, o primogênito dos dois teria dupla-semente e seria o sucessor legal! Porém, Ninmah estava apaixonado pelo outro meio-irmão, Enlil. E assim, Enlil deixou sua semente no ventre de Ninmah, e Ninurta, o príncipe que em breve poderia estar na Terra, filho de Enlil e Ninmah, nasceu. Enfurecido, naquela época, e ainda em Nibiru, Anu havia proibido Ninmah de se casar, não importava com quem fosse. E foi assim que Enki casou-se com uma princesa, filha de Alalu, a belíssima Damkina. Enki e Damkina também tiveram um filho, que fora chamado de Marduk, e significava O Nascido em um Lugar Puro.

Assim, Enki, o primogênito de Anu tinha um filho por matrimônio, Marduk. E Enlil, o herdeiro legítimo de Anu, tinha um filho, Ninurta, porém não por matrimônio.

A história de Enlil, a este respeito, se desenvolveu na Terra, não em Nibiru. Enlil apaixonara-se por Sud, uma das jovens de Ninmah, enquanto ela banhava-se numa fria corrente de montanha. Enlil levou Sud até sua residência no bosque de cedros e lhe ofereceu o elixir do fruto de Nibiru que crescia na Terra. Os dois beberam e Enlil deixou claras suas intenções. Porém, Sud lhe falou sobre sua virgindade e de que seus lábios nunca haviam beijado ninguém. Porém ele riu e a beijou, depositando a semente da vida em seu ventre.

Ninmah considerando a ação imoral denunciou Enlil para um julgamento diante dos Sete que Julgam. A sentença de Enlil foi o exílio a uma terra sem retorno, para que ficasse longe de todas as cidades.

Abgal foi o piloto de Enlil que o levou até uma terra distante em meio a inóspitas montanhas. E descendo a nave até o solo Abgal disse:

- Enlil, eu não escolhi este lugar por acaso. Em uma cova próxima daqui  Enki escondeu as armas de terror que estavam na nave de Alalu. Toma posse das armas. E assim, conseguirá a liberdade novamente.

Dito isto, Abgal partiu e Enlil ficou sozinho naquele lugar.

No Edin, Sud falou com sua comandante Ninmah. Disse-lhe que estava grávida e que em seu ventre um filho de Enlil fora concebido.

Ninmah transmitiu as notícias para Enki, o Senhor da Terra, que no momento era na Terra o mais supremo.

Enki decidiu convocar os Sete que Julgam. E no julgamento Sud fora questionada quanto à possiblidade de aceitar Enlil como seu marido. E tendo aceitado, Enlil retornou do exílio para se casar com Sud, que agora passara a ser chamada de Ninlil, a Dama do Mandato. Depois disto, um filho nasceu de Enlil e Ninlil: seu nome era Nannar, o Brilhante. E foi dito que Nannar era o primeiro filho de dois anunnaki concebido na Terra. Era uma semente real de Nibiru concebida na Terra.

Imediatamente Enki conversou com Ninmah. Ele havia construído sua casa no Abzu e havia adornado sua moradia com um metal brilhante retirado das profundezas que passou a chamar de prata. Utilizou também lápis-lazúli. Convidou então sua meia-irmã para ir com ele ao Abzu e abandonar sua adoração por Enlil.

No Abzu, Enki lembrou Ninmah de quando haviam sido prometidos em casamento e de seu amor. Trocando beijos e carícias, Enki pediu a Ninmah que lhe desse um filho. E de sua união nasceu uma filha. Enki estava desapontado. Ninmah o encorajava a conhecer sua filha. Mas Enki dizia eu hei de ter um filho com você, minha irmã. E assim, outra relação tiveram e mais uma filha nasceu. Enki gritava: um filho, um filho! Eu preciso de um filho! Ninmah enfurecida pronunciou uma maldição sobre Enki. Que todo alimento seja veneno em suas vísceras. Que lhe doa a mandíbula e que lhe doam os dentes e suas costelas.

O vizir de Enki, Isimud, convocou os anunnaki para rogar a Ninmah o alívio da maldição. E Enki jurou distanciar-se das partes íntimas de Ninmah que imediatamente um a um retirou todas as enfermidades do corpo de Enki.

Ninmah, assim, retornou para o Edin para nunca se casar, como era a ordem de Anu, seu pai. Enki, por sua vez, trouxe para a Terra seu filho Marduk e sua esposa, Damkina.

Enki teve mais cinco filhos, com sua esposa Damkina e também de concubinas. Assim nasceram: Nergal, Gibil, Ninagal, Ningishzida e Dumuzi, seu filho mais jovem.

Do outro lado da descendência de Anu, Enlil e Ninmah trouxeram para a Terra seu filho Ninurta. Além disto Enlil teve mais um filho com sua esposa Ninlil: Ishkur era seu nome.

Dos filhos de Anu, então na Terra, os anunnaki, contabilizamos Enki, o primogênito de Anu, com uma concubina; Ninmah, a primogênita de Anu; e Enlil, o filho de Anu, com a rainha Antu.

Enlil tinha três filhos: Nannar, o primeiro filho de dois anunnaki nascido na Terra, Ishkur e Ninurta filho de Enlil e Ninmah nascido em Nibiru e trazido para a Terra.

Enki era pai de Marduk, filho de Enki com Damkina, sua esposa além das duas filhas que tivera com Ninmah e dos anunnaki Nergal, Gibil, Ninagal, Ningishzida e Dumuzi.

Desta forma, dois clãs se estabeleceram na Terra. Mais tarde, os clãs de Enki e Enlil entrariam em guerra. Mas estas questões serão observadas no futuro. No momento, ainda na quinta tabuleta, observaremos o motivo pelo qual os anunnaki conceberam a ideia de criar os seres humanos para substituir o trabalho dos deuses.

No Abzu extraia-se o ouro das veias douradas da Terra. O metal dourado era conduzido até o Lugar de Aterrissagem. De lá, os igigi transportavam o ouro nas naves até a estação intermediária no Lahmu. E do Lahmu o metal precioso era levado a Nibiru em naves celestiais. Em Nibiru o ouro era convertido no mais fino pó, e lançado na atmosfera para proteção do planeta. Lentamente e passo a passo o ouro da Terra curava as feridas e fendas de Nibiru.

Enki construiu uma morada deslumbrante em Eridu. E da terra, elevou-a até o céu como uma montanha. Levou para morar com ele Damkina e Marduk. Enki passou a ensinar diversas coisas para Marduk.

Em Nibru-ki Enlil estabeleceu o enlace céu-terra com uma construção igualmente deslumbrante. Suas palavras eram ouvidas no Lahmu e em Nibiru. Os raios que dali saíam podiam procurar o coração de todas as terras. Seus olhos exploravam todas as terras e era impossível uma aproximação que não pudesse ser vista. Do alto da câmara Enlil estudara tudo e vigiava tudo e todos. Estudou os segredos do Sol e da Lua e registrou em fórmulas secretas. Aperfeiçoou o zênite celestial e fixou as 12 casas e com os doze emblemas marcou a família do Sol. As tabuletas dos destinos cintilavam em sua morada real enquanto os trabalhadores penavam pesadamente.

Os ciclos da Terra os deixavam atônitos e as porções do elixir da cura lhes eram entregues em pequena quantidade. No Edin os anunnaki estavam cansados. No Abzu o trabalho era extenuante; os igigi no Lahmu queixavam-se constantemente. E por ordem de Anu, no Anzu, o comandante do Lahmu foi recebido na Terra para que Enki e Enlil revelassem a ele o Abzu e os segredos do enlace céu-terra em Nibru-ki. Anzu defendia os igigi do Lahmu que pediam um descanso na terra, toda vez que as naves iam e vinham entre a Terra e o Lahmu.

Recebido na câmara de Enlil, Anzu pretendia levar as tabuletas dos destinos. Ele era um príncipe entre os príncipes e havia prometido alívio aos Igigi. Enlil deixou o santuário e Anzu permaneceu na entrada sem levantar suspeitas. Então, se apoderou das Tabuletas dos Destinos e partiu da câmara celestial em direção ao Lugar de Aterrissagem, onde os igigi se reuniam esperando seu retorno para declarar Anzu o rei da Terra e do Lahmu.

E do alto da câmara, Enlil, percebeu o furto e afligido pela traição proferiu palavras furiosas a Enki questionando-lhe a descendência de Anzu. Em Nibru-ki os anunnaki do mais alto posto se reuniram buscando as palavras de Anu. A ordem era deter Anzu e recuperar as tabuletas dos destinos.

Mas Anzu, de posse das tabuletas, era invencível. Apesar disto, Ninurta se prontificou a lutar e recuperar o que era de seu pai por direito. Dardos foram lançados contra Anzu, mas não lhe acertaram. Flechas foram lançadas, mas igualmente não lhe acertaram. Então uma poderosa arma foi preparada. Um míssil Tillu. A instrução era para aproximar-se e quando estivessem unidos, Ninurta e Anzu, asa com asa, o míssil seria lançado, criando um redemoinho e uma tempestade de pó.

E então como uma bola de fogo Anzu caiu. A terra se sacudiu, os céus estremeceram. Ninurta tomou as tabuletas do destino e fez de Anzu seu prisioneiro.

Rapidamente Ninurta fora aplaudido no Lugar de Aterrissagem e libertou os anunnaki que haviam sido feito prisioneiros. E diante de um julgamento Anzu fora sentenciado à morte.

Um raio mortal foi desferido e extinguiu o fluído vital de Anzu. Ninurta disse:

- Deixe seu corpo aos abutres.

E Enki respondeu: conduzam o corpo de Anzu até o Lahmu, para que seja enterrado ao lado de Alalu. A mesma semente ancestral os dois possuem. Que Marduk, meu filho, conduza o corpo de Anzu até lá e que lá permaneça, para que se torne o comandante do Lahmu.

Enquanto isto, na Terra, Enki e Enlil discutiram mudanças para evitar um novo tumulto.

Ninurta, que era um perito nas interioridades dos planetas, sugeriu uma nova Cidade do Metal para que novos carregamentos fossem feitos. Assim, aqueles que estivessem cansados poderiam retornar a Nibiru e novos anunnaki, em lugar destes, poderiam vir à Terra. Desta forma, no Edin, uma nova construção começou e levou três shars completos até que a cidade de Bad-Tibira fosse erguida. Ninurta, quem havia dado a sugestão, foi o primeiro comandante. Desta forma, o fluxo de ouro a Nibiru foi mais fácil e rápido. Aqueles que estavam na Terra e no Lahmu, diversos deles retornaram a Nibiru. Alalgar, Abgal e Nungal estavam entre eles. Recebidos como heróis, os habitantes do planeta Nibiru, principalmente os mais jovens almejavam participar das missões e principalmente desejavam as emoções. Eles não conheciam as grandes calamidades que houveram na Terra, no Lahmu e nos céus.

Em Bad-Tibira se fundiam e se refinavam o ouro, que com naves espaciais eram enviadas ao Lahmu. O ouro puro era conduzido de Lahmu a Tibiru em naves celestiais. E como havia concebido Ninurta, o ouro fluía de Abzu até Nibiru.

Porém, o que não era percebido era o mal-estar dos recém-chegados anunnaki. Enki direcionava sua atenção para outros assuntos no Abzu, e não poderia perceber o que estava acontecendo. Então Enki ergueu um complexo chamado de Casa da Vida e convidou seu filho Ningishzida para trabalhar com ele. Enki estava especialmente apaixonado por algumas criaturas vivas que viviam entre as árvores altas e utilizavam suas patas dianteiras como mãos. Era nas altas ervas dos estepes que se viam estranhas criaturas que pareciam caminhar eretas. Os segredos da vida e da morte eram cuidadosamente estudados por Enki. A Casa da Vida ficava no Abzu e abrigava todo tipo de ferramentas e equipes cuidadosamente preparadas.

Enki estava absolutamente encantado e absorvido, totalmente ocupado por seus estudos. E Ninurta, em Bad-Tibira, foi o primeiro a perceber uma diminuição na mineração de ouro. Enlil enviou Ninurta ao Abzu para averiguar o que acontecia. Ennugi, o oficial-chefe o acompanhou nas escavações. Ela havia ouvido as reclamações dos anunnaki com seus próprios ouvidos e contara tudo a Ninurta. O trabalho aqui é insuportável! Ninurta contou a questão para Enki que rapidamente chamou por Enlil. O senhor do comando, Enlil, chegou ao Abzu e se instalou numa morada próxima às escavações.

Foi quando um grupo de trabalhadores anunnaki atacaram Ennugi, o oficial chefe das Minas e com fogo ateado nas ferramentas se aproximaram da morada de Enlil em protesto. Kalkal, o guardião de entrada, trancou a porta e chamou Nusku, o vizir de Enlil. Nusku chamou pelo Senhor do Comando em seu descanso e disse: meu senhor, estamos cercados. Os anunnaki trabalhadores estão aqui, eles protestam contra o trabalho. Enki e Ninurta foram convocados. O que está acontecendo perguntava Enlil. Quem instigou esta hostilidade perguntou Enlil à rebelião.

Em uníssono foi respondido!

Nós! Todos nós!

Enlil transmitiu os acontecimentos a Anu que logo respondeu: precisamos do ouro! O trabalho não pode parar!

Enki ponderou: o trabalho é pesado demais, todos sabemos! A rebelião não é contra Enlil, é contra o trabalho.

Ennugi, o oficial chefe das minas foi libertado e consultado. Ele disse:  desde que aumentou o calor na terra o trabalho é insuportável, intolerável!

Ninurta afirmou: que os rebeldes retornem a Nibiru! E que outros anunnaki venham em seu lugar!

Enlil perguntou a Enki: conseguiria criar novas ferramentas para que os anunnaki evitassem os túneis?

Enki disse: chamem meu filho Ningishzida, preciso conversar com ele. E após conversarem, Enki anunciou:

Existe uma solução possível! Vamos criar um trabalhador primitivo! Lulu será seu nome! E que este ser carregue nas suas costas o duro trabalho dos anunnaki!

Os líderes anunnaki ficaram sem palavras! Quem havia pensando em solução parecida? Alguém já teria pensado? E então, chamaram por Ninmah, que era perita em cura e auxílio!

Repetiram as palavras de Enki, e questionaram. Ninmah respondeu: nunca ouvi falar de nada parecido! Todos os seres descendem de uma semente! Cada ser se desenvolveu ao longo da eternidade a partir de outro! Nenhum veio de um nada!

Enki sorriu e disse: quanta razão tens, minha irmã! Em seguida, Enki disse: preciso revelar um segredo do Abzu! O ser que precisamos já existe! Tudo o que precisamos fazer é marcá-lo com a nossa essência, com a essência de Nibiru, com a essência Anunnaki. Deixem-me criar Lulu, o trabalhador primitivo, disse Enki.

Assista ao vídeo

bottom of page