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Episódio 15

Décima tabuleta Parte 2

A pirâmide de Gizé

Enlil chamou por Enki, seu irmão, e disse a todos que iriam examinar a Câmara da Criação selada. E lá iriam procurar pelas sementes de Nibiru!

Ao lado da plataforma, removeram um pouco de lama. Puderam encontrar o poço dos tempos antigos. Removeram a pedra que bloqueava a entrada, e então entraram no santuário.

Encontraram os baús de diorito lacrados. Com uma chave de cobre abriram os baús, e puderam ver os vasos de cristal com as sementes dos grãos de Nibiru. Elas estavam lá!

Enlil entregou as sementes para Ninurta, e lhe disse:

Vá e construa terraços nas montanhas! Assim os grãos de Nibiru irão se desenvolver! E os cerais irão nos oferecer pão, uma vez mais!

E nas Montanhas de Cedro, e em outras montanhas também, Ninurta construiu as represas nas cascatas. Construiu terraços e ensinou ao filho mais velho de Ziusudra o cultivo e o plantio.

Enquanto isto, Enlil ordenou a Ishkur, o seu filho mais jovem, outra tarefa:

"Onde as águas recuaram, vá e encontre as árvores frutíferas que ainda restam". E assim foi designado ao filho mais novo de Ziusudra, a tarefa de cultivar as frutas. A primeira fruta que encontraram foi a videira trazida por Ninmah. E do suco da fruta Ziusudra tomou um gole e imediatamente adormeceu, como se estivesse bêbado.

Foi quando Enki surpreendeu a todos. Ofereceu um presente aos Anunnaki e aos habitantes da Terra:

Enki abriu a arca que Ninagal carregou e anunciou a todos que as essenciais vitais e os ovos de vida poderiam ser combinados nos úteros dos animais quadrúpedes que estavam na embarcação de Ziusudra. Enki disse: assim, as ovelhas irão se multiplicar. Faremos uso de sua lã e de sua carne. E depois, com outras criaturas vivas povoaremos a Terra.

Assim, Enki também organizou a reconstrução da Terra.

As tarefas de pastoreio foram destinadas a Dumuzi. E nesta atividade o filho do meio de Ziusudra foi designado para o auxílio.

Então Enki voltou sua atenção para a massa terrestre de tom escuro, onde seus domínios e os de seus filhos estavam.

Na confluência de águas poderosas, Ninagal construiu barragens nas montanhas. E fez com que as violentas águas das cascatas de água fossem canalizadas para um lago.

Depois, com Marduk, examinou as terras entre o Abzu e o Grande Mar:

Considerou como drenar o vale do rio, onde antes haviam habitações.

No meio do rio, onde as águas do rio caíam em cascata, ergueu uma ilha.

E nas suas entranhas, esculpiu duas cavernas. Acima delas criou canais de pedra.

A partir daí, ele cortou dois canais nas rochas e moldou dois estreitos.

Assim, as águas que fluíam dos planaltos podiam ser mais lentas ou mais rápidas.

Através das represas e comportas regulou as águas. E então, levantou das águas o sinuoso vale do rio, através da Ilha da Caverna, a ilha de Abu.

Na Terra dos Dois Estreitos Enki criou uma habitação e ofereceu para Dumuzi e os pastores.

A alegria e a satisfação preencheu o coração dos anunnaki na Terra.

E Enlil enviou as novidades para Nibiru. Entretanto, no planeta dos anunnaki palavras de preocupação foram proferidas. Os danos não foram apenas na Terra e no Lahmu, porém Nibiru também havia contado muitos danos. O escudo feito do pó de ouro fora rasgado e a atmosfera estava diminuindo novamente. Novos envios de ouro a Nibiru eram necessários, e com extrema agilidade.

Enki viajou até o Abzu, junto com seu filho Gibil, para que pudessem pesquisar e procurar pelo ouro. Mas a notícia era chocante e desanimadora! Todas as minas de ouro haviam desaparecido. O ouro fora completamente soterrado com a avalanche de água.

Enki e Enlil se comunicaram com Nibiru e enviaram as notícias para o seu planeta de origem. Transmitiram a seguinte mensagem.

No Edin, a cidade de Bad-Tibira também não existia mais. E em Sippar não havia mais um local algum para as naves! As centenas de Anunnaki que trabalhavam nas minas e em Bad-Tibira haviam desaparecido da Terra. A multidão de Terrestres, que serviam como trabalhadores primitivos, haviam se transformado em barro após o Dilúvio. A Terra já não poderia mais oferecer o ouro que Nibiru tanto precisava.

Em Nibiru, havia desespero. E na Terra o mesmo desespero se fazia sentir.

Naquela época Ninurta havia completado sua missão nas montanhas de cedros. E se deslocou mais uma vez até à terra de montanhas, além dos oceanos. E de lá, Ninurta enviou notícias assombrosas e surpreendentes. A avalanche de águas cortara profundamente os lados das montanhas. E dos cortes das montanhas incontáveis quantidades de ouro, em grandes e pequenas pepitas caíram nos rios abaixo.

O que se via era ouro puro, e que não necessitava de refinamento ou fundição. Ninurta dissera que o ouro, estava por toda parte!

Enki e Enlil apressadamente viajaram para a distante terra das montanhas, e ficaram maravilhados com a descoberta: Ouro puro, que não necessitava ser refinado ou fundido, estava por toda parte!

Isto é um milagre é! Dizia Enki para Enlil. O que foi feito por Nibiru foi corrigido por Nibiru!

Enlil disse: a mão invisível do Criador de Tudo permitiu a vida em Nibiru!

Mas os líderes se perguntaram: agora, quem poderá coletar as pepitas e como elas serão enviadas para Nibiru?

Mas Ninurta, para a primeira pergunta, guardava uma resposta.

Durante sua viagem até as terras das altas montanhas, além dos oceanos, não somente ouro ele havia encontrado. Era mais do que isto! Ninurta pode encontrar sobreviventes! E então revelou aos demais anunnaki. Quatro irmãos e quatro irmãos são os líderes dos sobreviventes. Eles se salvaram sozinhos em balsas. São descendentes de Ka-In e sabem como manipular os metais.

Eles estão em meio a uma ilha. O topo da montanha se transformou em uma ilha. Eles me chamam de O Grande Protetor e se lembrar de mim como um protetor de seus antepassados.

Diante destas notícias, nem mesmo Enlil que havia planejado o fim de todos os terrestres, havia se enfurecido! Todos diziam a si mesmos e aos outros: é a vontade do Criador de Tudo!

E então os anunnaki criaram um novo local para as naves celestiais, para tornar possível a viagem direta entre o novo local de retirada do ouro e a entrega até Nibiru. Procuraram por uma nova planície que estivesse seca e endurecida, e encontraram próxima ao Lugar de Aterrissagem, em uma península desolada. O local estava liso, como um lago quieto, e rodeado de montanhas brancas.

E para facilitar a navegação de voo entre a Terra e Nibiru, Enlil sugeriu a Enki que pudessem reproduzir os caminhos celestiais na Terra.  Definiu-se então por refletir os celestiais caminhos de Anu e de Enlil, na Terra. Em seguida, Enlil tomou as medidas das distâncias dos céus, marcando em uma tabuleta um grande projeto para que na Terra todos pudessem ver.

Definiu-se que o Lugar de Aterrissagem nas Montanhas de Cedros seria uma parte das instalações! Depois, Enlil mediu a distância entre o Lugar de Aterrissagem e o Lugar das naves, designando, ao centro, um novo lugar para um novo Centro de Controle das Missões. (moriah)

E naquele posto selecionou um monte adequado, e o nomeou de Monte que Mostra o Caminho (Monte Moriah). Enlil ordenou a construção de uma plataforma de pedras, semelhante, mas menor do que a do Lugar de Aterrissagem.

No meio, uma grande pedra foi esculpida por dentro e por fora, para abrigar um novo elo entre o Céu e a Terra. Um novo Umbigo da Terra, um novo Centro da Terra, para que pudesse estabelecer a função de Nibru-ki antes do Dilúvio.

O atalho de aterrissagem foi aoncrado no norte, nos picos gêmeos de Arrata. E para demarcar o Corredor de Aterrisagem, Enlil precisava de outros dois grupos de picos gêmeos, para que fosse possível delimitar a fronteira do Corredor de Aterrissagem, para assegurar a subida e a descida.

Na parte sul da península desolada, um lugar de montanhas, Enlil selecionou picos gêmeos adjacentes, nos quais ele ancorou o limite meridional. Entretanto, onde se fazia necessário o segundo conjunto de picos gêmeos, não havia montanhas. Se projetava do solo apenas uma planície acima do vale inundado pelas águas.

Ningishzida sugeriu aos demais anunnaki "Picos artificiais podem ser erguidos sobre ela!".

Assim, em uma tabuleta, ele desenhou a imagem de picos lisos e em elevação para o céu.

"Se isso pode ser feito, que assim seja!", disse Enlil com aprovação. "Que eles também sirvam como faróis!"

Sobre a planície, acima do vale do rio, Ningishzida construiu um modelo. E aperfeiçoou os ângulos ascendentes e os quatro lados lisos. Ao lado dele, colocou um pico maior, seus lados orientados para as quatro cantos da Terra;

Os Anunnaki cortaram e erigiram as pedras com suas ferramentas de poder. E ao lado do primeiro em uma localização precisa ergueu o seu pico gêmeo. Projetou cuidadosamente as galerias e câmaras para cristais pulsantes.

Quando este enorme pico se elevou aos céus, os líderes foram convidados para colocar o arremate sobre ele. Gibil preparou uma mistura de electrum, desta foi feita a Pedra Ápice. A luz do sol refletia até o horizonte e era como um pilar de fogo na noite. Focava em um raio para os céus o poder de todos os cristais.

Quando a obra proposta por Ningishzida estava pronta os anunnaki entraram nos grandes picos gêmeos e ficaram maravilhados com o que viam;

Deram um nome, e chamaram de Ekur, a Casa que é como uma Montanha. Era um grande farol para os céus.

Diziam a si mesmos que os Anunnaki que sobreviveram ao Grande Dilúvio, venceriam sempre, e assim o proclamaram.

Agora, o novo Lugar das Naves Celestiais podiam receber o ouro das terras além dos mares,

E a partir de lá, as naves poderiam partir para Nibiru, levando a sobrevivência e conduzindo a salvação.

Dele para o leste, onde o sol nasce no dia designado, eles ascenderão,

Para o sudoeste, onde o sol se põe no dia designado, eles irão descer!

Então Enlil, com suas próprias mãos, ativou os cristais de Nibiru.

 

A partir disto, estranhas luzes começaram a piscar no interior, e um encantador zumbido quebrou o silêncio que havia na Terra. Do lado de fora, a pedra  Ápice de repente brilhava, e se fazia mais brilhante que o próprio sol.

A multidão dos Anunnaki se reuniu e proferiram um grande e pujante grito de alegria;

Ninmah, comovida pela ocasião, recitou e cantou um poema:

Ninmah, assim o disse:

Casa que é como uma montanha, casa que para o céu está voltada.

Está equipada para para Céu-Terra, é a obra dos Anunnaki.

Casa brilhante e escura, casa do céu e da terra,

Para as naves celestiais foi construída, os anunnaki a construíram. Casa cujo interior resplandece com uma avermelhada luz do céu, casa cujo interior brilha com a luz avermelhada do céu, emite um raio que pulsa, que chega longe e alto. Nobre montanha entre as montanhas, criada grande e nobre, está além da compreensão dos terrestres. Casa de equipamento, nobre casa da eternidade, sua base de base de pedras tocam as águas, sua grande circunferência se fixa na argila. Casa, cujas partes estão habilmente trançadas, os grandes que nos céus circulam para descansar possam descer. Casa que é um ponto de referência para as naves espaciais, com entranhas insondáveis, Ekur está abençoado pelo próprio Anu.

Ao término da canção da exaltação de Ninmah, os anunnaki prosseguiram celebrando sua notável obra.

Enki sugeriu a Enlil. Precisamos pensar numa resposta para uma pergunta intrigante. Quando em dias futuros alguém perguntar: Quando e por quem foi feita esta maravilha?

Vamos criar um monumento ao lado das montanhas gêmeas, para que se anuncie a Era do Leão. Que o rosto seja da imagem de Ningishzida, o projetista das montanhas,

E que ele olhe precisamente para o Lugar das Naves Celestiais,

Para que revele às futuras gerações quando, por quem e para qual propósito foi criado!

Enlil concordou com as palavras de Enki e disse:

Utu deve ser novamente o comandante do Lugar das Naves Celestiais. E que o Leão olhe precisamente para o leste, com a imagem de Ningishzida!

Assim, teve início o trabalho para cortar e moldar o leão que celebrava a imagem de Ningishzida. Foi quando Marduk procurou por Enki, seu pai, e disse-lhe palavras amargas e raivosas de descontentamento: Você me prometeu o domínio da Terra inteira,

Agora o comando e a glória são concedidos a outros, eu estou sem domínios e sem tarefas.

As montanhas artificiais se erguem sobre meus antigos domínios. Na imagem do leão deve estar a minha imagem, e não a de Ningishzida.

Com as palavras de Marduk, Ningishzida ficara irritado, assim como os outros filhos também.

Ninurta e os demais filhos de Enlil também ergueram sua voz pedindo por domínios em seu nome. Todos exigiam terras para si mesmos, e terrestres que pudessem venerá-los

Ninmah ergueu sua voz diante dos demais! Ela disse: que a celebração não se torne uma disputa! A Terra ainda está desolada, entre os terrestres existem apenas sobreviventes e nós somos poucos anunnaki. Tenhamos atenção às palavras de Marduk. Ningishzida não foi privado de sua honra, nas palavras de Marduk.

Ninmah fez de sua voz uma pacificadora, entre os dois clãs.

Enlil disse: para que a paz prevaleça, devemos repartir as terras habitáveis entre nós!

E então, concordaram em fazer da península um separador incontestável. Chamaram de Terra dos Mísseis, e o nomearam de Tilmun, uma terra fora dos limites dos terrestres. A ele atribuíram os cuidados de Ninmah, a pacificadora. Ao leste da Península, nas terras habitáveis destinaram aos cuidados de Enlil e seus filhos. E para dois filhos de Ziusudra, Shem e Jafet, para que vivessem ali. A massa de terra escura que incluía Abdzu foi concedida por domínio a Enki e seu clã. Para habitá-la se escolheu o povo do filho do meio de Ziusudra, Ham.

Enki, para apaziguar seu filho, sugeriu tornar Marduk senhor deles, senhor de suas terras.

E a este respeito Enlil disse, seja como você deseja!

Em Tilmun, sem seu montanhoso sul, Ninurta construiu uma morada para sua mãe, Ninmah. Estava localizado em um vale, perto de uma nascente com palmeiras. No pico da montanha Ninurta plantou um perfumado jardim. E quando tudo terminou deu-se um sinal a todos os postos avançados na Terra. Das terras montanhosas mais à frente do oceano as pequenas naves trouxeram as pepitas de ouro. Do lugar das naves celestiais o ouro foi levado até Nibiru. E naquele dia memorável Enlil e Enki conversaram e concordaram. Que Ninmah, a pacificadora seja honrada E que um novo nome-epiteto seja oferecido para ela Ninharsag, a Senhora do Topo da Montanha, seja outro de seus nomes.

Não obstante a grande celebração que se fazia, nos recônditos mais obscuros da descendência dos dois clãs a rivalidade começava a crescer. Na décima primeira tabuleta as disputas por territórios após o dilúvio irão crescer. Marduk irá tomar o Egito e tentará expandir seus domínios o que conduzirá ao uso das armas de terror e a guerra nuclear.

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